O lançamento de efluentes líquidos não tratados no meio ambiente pode trazer uma série de prejuízos para a empresa, como multas diárias e imagem prejudicada frente à mídia, além, é claro, de perdas incalculáveis para o meio ambiente e lençol freático.
Nesse sentido, o CO2 tem sido um gás amplamente utilizado por indústrias para neutralização de pH no tratamento de efluentes. Além de ser um insumo orgânico, em muitos casos, é mais econômico, uma vez que é necessário utilizar menos produtos químicos para o tratamento quando comparado aos outros ácidos inorgânicos.
Confira, neste artigo, o que diz a lei sobre o tratamento de efluentes e como grandes indústrias estão se beneficiando do CO2.
Neutralização de pH para tratamento de efluentes: quais são os prejuízos quando feito incorretamente?
Não é incomum que indústrias dos mais diversos setores gerem efluentes contaminados em seus processos, fazendo com que seja necessário ter medidas adequadas para o seu descarte. Do contrário, a empresa não estará adequada às legislações vigentes.
Diante da importância da neutralização de pH no tratamento de efluentes, foram criadas leis ambientais para a regulamentação da prática. Atualmente, o Brasil tem uma legislação tão rígida quanto a dos países europeus, logo as empresas com maior consciência ambiental estão se adequando às legislações vigentes.
É importante ressaltar que as empresas que não cumprirem essas leis, podem sofrer penalidades conforme a Lei nº 9.605/1998, conhecida como Lei dos Crimes Ambientais, que determina sanções penais e administrativas em relação a condutas que prejudicam o meio ambiente.
Neutralização de pH com CO2 é alternativa sustentável para tratamento de efluentes
O modo mais conhecido de neutralização de pH no tratamento de efluentes é o uso de ácido sulfúrico e clorídrico.
Contudo, além de não ser sustentável, em muitos casos, é necessário um volume grande de compostos químicos para a neutralização realmente eficaz de poucos litros de efluente. Assim, os custos costumam ser muito altos para as indústrias.
Atualmente, já é possível contar com outra solução mais sustentável e rentável, como com o uso de CO2 para neutralização de pH no tratamento de efluentes.
Como funciona a neutralização de pH com CO2?
Quando entra em contato com a água, o CO2 reduz a reação de equilíbrio, formando ácido carbônico, que é um ácido fraco e orgânico. Esse ácido se ioniza e libera H+, que reage com os íons OH-, neutralizando o efluente.
Além de ser mais segura, a utilização de CO2 para neutralização de pH é mais sustentável, pois evita o acúmulo excessivo de sais nas tubulações, corrosão e reduz parte da emissão de gás carbônico para a atmosfera.
Quais são as formas de utilizar o CO2 para o tratamento de efluentes?
Existem duas formas de fazer esse controle: manualmente e utilizando controladores, que permitem a automação do processo.
Os processos manuais estão sujeitos a erros humanos e a sua padronização é mais difícil de ser alcançada. Por isso, para um volume industrial de tratamento de efluente, o mais indicado é fazer a utilização do CO2 através de um sistema automatizado, com o auxílio de controladores, que dosam a quantidade de gás suficiente a ser utilizado.
Quais são os principais benefícios da utilização do CO2 para neutralização de efluentes?
A neutralização de pH no tratamento de efluentes é uma solução que vem sendo utilizada por grandes indústrias por ser diferenciada no mercado. Além disso, o processo garante menor toxicidade dos ácidos inorgânicos ao meio ambiente.
Veja outros benefícios da utilização desse método.
Neutralização mais segura
Por conta da ação de tamponamento natural, o CO2 é incapaz de deixar o pH abaixo de 6. Assim, alguns desafios comuns a essa indústria, como a corrosão de tubulações, são inexistentes.
Além disso, a diminuição do pH com o CO2 acontece de forma mais gradativa em comparação a outros ácidos inorgânicos, fazendo com que o controle seja feito de forma mais fácil e precisa.
Economia
Se o CO2 é melhor, por que muitas indústrias ainda utilizam componentes químicos? O valor unitário do CO2 costuma ser mais elevado se comparado ao ácido clorídrico e sulfúrico, fazendo com que muitas indústrias optem pelos químicos.
Contudo, ao realizar os cálculos, é possível utilizar uma quantidade significativa menor de CO2 para tratar o mesmo volume de efluentes que compostos químicos, fazendo com que proporcionalmente o CO2 se torne mais barato.
Segurança
O CO2 deve ser mantido em cilindros ou armazenamento a granel, assim, é possível ser dosado de forma remota, sem contato direto com o produto ou bombas. Outro fato que o torna seguro é que, por ser um produto orgânico, elimina problemas com queimaduras, muito comum no manuseio de ácidos inorgânicos.
Praticidade
A neutralização de pH no tratamento de efluentes com CO2 não exige o uso de nenhuma fonte de energia extra e é facilmente adaptável a qualquer tipo de tanque.
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