A carbonatação de cerveja é responsável por oferecer uma quantidade de dióxido de carbono (CO2) à bebida — parte desse gás é formada na fermentação, por causa das leveduras, mas é preciso acrescentar determinado volume para atingir os resultados esperados.
Esse volume extra oferecido pela carbonatação é o que faz a bebida adquirir o perfil desejado. A quantidade depende do estilo da cerveja.
Neste artigo, vamos explicar como acontece o processo de carbonatação, mostrar quais são os benefícios que ele traz para a qualidade da bebida e apresentar as nossas soluções.
Como funciona a carbonatação de cerveja?
A carbonatação de cerveja é um processo que pode acontecer de forma natural, chamado de fermentação, mas também pode ser induzido de forma química, garantindo maior cremosidade, brilho e borbulhamento à bebida.
No processo de carbonatação químico, existe a dissolução do CO2 na água (H2O) presente na cerveja. Quando o CO2 borbulha no líquido, é formado o ácido carbônico (H2CO3), que, ao se decompor, recupera o CO2 e a água.
Um ponto importante é que todo esse processo deve ser feito com muito cuidado, pois a carbonatação em excesso pode prejudicar a qualidade da cerveja — além de aumentar o risco de explosão do recipiente por causa da pressão.
Por isso, além da quantidade, o cervejeiro deve estar atento a fatores como a temperatura, já que a solubilidade do CO2 diminui com o aumento dela. Dessa forma, o ideal é realizar o processo em temperaturas baixas para aumentar a solubilidade do gás.
Priming x carbonatação forçada
O processo de carbonatação artificial de cerveja pode ser dividido em duas técnicas: o priming e a carbonatação forçada, sendo a primeira mais “caseira” e demorada e a segunda uma técnica mais moderna.
Priming
O priming é uma forma simplificada de carbonatação na qual a ideia é adicionar açúcares fermentáveis ao líquido. Dessa forma, com a fermentação da glicose, são formados o etanol e o gás carbônico.
Além disso, essa técnica pode ser realizada direto na garrafa ou em um barril antes do engarrafamento.
Para realizar o priming, o profissional pode utilizar açúcar mascavo, extrato de malte, mel, sacarose ou xarope de milho.
Carbonatação forçada
A carbonatação forçada é uma técnica um pouco mais avançada, já que será necessário que o profissional tenha um injetor de pressão, um barril para armazenamento da cerveja, um cilindro de gás carbônico e um manômetro para aferir a pressão.
Aqui, o profissional vai inserir o gás carbônico diretamente na bebida, não necessitando da utilização de açúcares fermentáveis.
Com quais gases a carbonatação de cerveja é feita?
O processo mais comum de carbonatação consiste na injeção de CO2 em equipamentos chamados de carbonatadores, que diluem o gás no produto por meio da pressurização sob baixa temperatura. É essa solubilização que proporciona o efeito de efervescência, conferindo sabor adstringente ao paladar.
No entanto, para conferir ainda mais qualidade ao processo, aqui na Messer realizamos a carbonatação de cerveja com uma mistura de 30% de CO2 e 70% de N2.
Fazemos isso porque o CO2 tem bolhas de tamanho irregular e não tem boa retenção na bebida. Já com o nitrogênio acontece o contrário: ele gera bolhas menores e de tamanho regular, além de boa retenção na bebida.
Assim, quando há a mistura dos dois gases, consegue-se o efeito de explosão na boca e maior retenção do gás no produto. Além disso, a espuma fica mais densa e consistente.
Quais são os benefícios que a carbonatação traz para a cerveja?
Quando a carbonatação de cerveja é feita de forma correta, na temperatura e no volume ideais, a bebida se torna mais bonita na estética, com mais brilho e textura, e no paladar, com mais aroma e sabor.
Além disso, esse processo químico contribui com a desaceleração da produção de bactérias da cerveja.
Sabor
A cerveja só consegue atingir o nível desejado de sabor após o processo de fermentação, antes do envase. Assim, com a carbonatação, esse sabor se torna mais acentuado.
Efervescência e densidade da espuma
A carbonatação é o processo responsável pela formação das bolhas e da espuma da cerveja, fundamentais para a manutenção da textura e da temperatura ideais.
Desaceleração da produção de bactérias nas bebidas
A reação química causada com a carbonatação da cerveja torna mais difícil a proliferação de bactérias.
Messer Gases: a solução para melhorar a experiência do seu cliente
Empresas fabricantes de cerveja que dependem da carbonatação não podem ficar sem estoque dos gases utilizados no processo.
Por isso, sabendo da necessidade da indústria de bebidas e da logística envolvida nos processos desses negócios, somos um dos maiores suprimentos de CO2 e N2 das Américas e oferecemos soluções com entregas consistentes e qualidade garantida.
Além da carbonatação de cervejas e outras bebidas gaseificadas, oferecemos a solução de gotejamento de nitrogênio para pressurização de garrafas.
Conheça melhor a seguir:
Gotejamento de nitrogênio
O gotejamento de nitrogênio líquido é um processo de pressurização de garrafas que melhora a rigidez de sua estrutura.
O equipamento de gotejamento injeta uma pequena quantidade de líquido em cada frasco antes de ser selado; assim, o nitrogênio líquido se expande para centenas de vezes seu volume à medida que se vaporiza em um gás – e isso torna esse meio de pressurização altamente eficaz.
E como o nitrogênio é inerte, o processo ainda ajuda a reduzir a oxidação e aumentar o prazo de validade, além de preservar a qualidade do produto.
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