O hélio é um gás nobre, que em temperatura ambiente encontra-se no estado gasoso. É um gás de átomo único (monoatômico), sem cor (incolor) e sem odor (inodoro). Possui o menor ponto de evaporação de todos os elementos químicos, e só pode ser solidificado sob pressões muito grandes.
É o segundo elemento químico em maior abundância no universo, atrás apenas do hidrogênio. Entretanto, na atmosfera terrestre, encontram-se apenas traços desse gás, provenientes da desintegração de outros elementos químicos.
Esse gás tem o ponto de solidificação mais baixo dentre todos os elementos químicos, sendo o único líquido que não pode solidificar-se baixando a temperatura, já que permanece no estado líquido no zero absoluto à pressão normal.
Trata-se de um gás inerte (ou seja, que não reage com os demais elementos químicos), mas se for submetido a grande pressão, juntamente com o sódio, ele formará um novo composto químico, chamado helida de sódio ou Na2He, o qual é estável em alta pressão, e com ligações relativamente fortes.
O hélio foi descoberto de forma independente, pelo francês Pierre Janssen, e pelo inglês Norman Lockyer, em 1868, ao analisarem o cromosfera solar durante um eclipse solar ocorrido naquele ano, encontrando uma linha de emissão de um elemento desconhecido.
Edward Frankland confirmou os resultados de Janssen e propôs o nome helium para o novo elemento, em honra ao deus grego do sol (Hélio) com o sufixo -ium.
O hélio é fornecido em estado líquido ou gasoso, envasado em cilindros, tanques ou por meio de gasodutos.