O Argônio, também chamado de árgon, árgão ou argão, é o elemento químico da família dos gases nobres, sendo entre estes um dos mais abundantes na Terra, e está localizado no grupo 18 da tabela periódica. Ele é representando pelo símbolo Ar, possui o número atômico 18 (tendo 18 prótons e 18 elétrons) e de massa atômica 40u.
A maior parcela desse gás se encontra misturada no ar da atmosfera, sendo que cerca de 0,93% do volume do ar que respiramos é formado por argônio.
O nome do gás tem sua origem na língua grega, onde a significa “negação" e ergon significando “ação" ou “trabalho". Esse nome se deve ao fato de o argônio ser um elemento inativo, que não reage a outros elementos químicos.
O gás foi descoberto por Henry Cavendish, no ano de 1785, enquanto ele estudava a composição do ar. Cavendish observou que havia um gás com as propriedades parecidas com a do nitrogênio, mas era mais pesado, tinha uma densidade maior e esse gás não gerava nenhuma reação química com outros elementos.
Entretanto, esse novo elemento só recebeu nome em 1894, pelos ingleses William Ramsay e Lord Rayleigh. Eles isolaram o gás por meio da destilação do ar líquido, e devido a sua inércia e a densidade maior que a do nitrogênio, recebeu o nome de argônio, que significa preguiçoso, do grego argos.
Mesmo a descoberta do gás tendo ocorrido em 1875 por Cavendish, os ingleses Ramsay e Rayleigh são os mais creditados como descobridores do gás.
O argônio é fornecido em estado líquido ou gasoso, envasado em cilindros, tanques ou por meio de gasodutos.